segunda-feira, 12 de março de 2012

Nua...

Eu gosto do facebook. Gosto de ver fotos, de comentá-las, de que comentem as minhas...realmente, é uma boa diversão.

Mas, hj, o facebook me serviu de tapa na cara, de forma para refletir o tipo de cristã q sou. Há uma amiga muito intensa, muito transparente. Uma pessoa q, em todos os momentos em q precisei, esteve lá por mim. Uma mulher com seus traumas e complexos não escondidos. Pelo contrário. Muito expostos e, exatamente por isso, uma mulher condenada.

Ela diz de experiências vividas e, ao avesso do q a maioria de nós faz, dá nomes aos bois, xinga, esbraveja, chora, se esvai, extravasa naquelas linhas cheias de emoção, sofrimento, revolta, dor...de início, pensei q era loucura tamanha exposição, tamanho mostrar-se a si mesma, sem véu, sem subterfúgios.

Mas, hj, depois de uma postagem das mais doloridas q já li, entendi q aquela mulher estava sendo simplesmente o q Deus quer q sejamos: livres. Livres na dor, no amor, no gozo, no trauma. Aquela mulher estava sendo humana e se mostrava assim, sem cinismo, sem hipocrisia.

Fiquei realmente triste em julgá-la, em concluí-la, sem sabê-la direito. Fiquei triste por me dizer cristã e não imitar o q o Pai fez: não jogou pedra...ngm jogou. Mas, eu joguei. E peço perdão. Na verdade, acho q a invejo. Acho q tbm eu gostaria de nomear todas as minhas revoltas e esfregá-las na cara do mundo, nuas, sem vestes, sem pudores. Tbm eu gostaria de estar nua, mas, livre, assim como vc, Stefannia.


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