domingo, 20 de março de 2011

They matter

Chega um momento da vida em q percebemos quem importa, quem nunca importou e quem sempre vai importar. É o q diz uma frase, em inglês, da qual sou adepta.

Nostálgica e reflexiva, talvez por maturidade, talvez, por personalidade, tenho pensado muito nos "never" e nos "forever" q fazem parte da minha história.
Como q pode a gente ser tão bobo, acreditar em histórias da carochinha, achar q sorrisos e palavras dissimulados são a mais pura verdade? É por isso q gosto dos olhos, ouvidos e da língua afiada q fazem parte de mim hj. Desenvolvi uma espécie de capacidade para perceber desaforos e deboches à minha inteligência. Portanto, não tenho perdido tempo com quem nunca vai ser importante.

Por outro lado, percebo com visão apurada a presença de quem importa e por quem vale a pena travar uma amizade, q vira amor, no final de contas.

São tantas as pessoas q me mostram qualidades atraentes e das quais não quero nunca me afastar!
Marcus, meu amigo mais sincero, independente do qto doa a paulada...
Fernandinha, toco querido, guerreira, de quem tanto me orgulho.
Bruninha, amiga amada, presente ontem, hj e amanhã, com certeza.
Karina, a mais parecida comigo...a q me faz rir e ri de mim, minha comadre e amiga...
Ieié, minha pedra rara, de quem quero cuidar e quem cuida de mim, através de Arthur.
Raíra e Nathália, presentes insuspeitos, q a vida fez meus xodós...
Leo do zoológico (vamos colocar assim!!!), sempre acolhedor e amigo.
Leo friend, bom amigo.
Rê, a lembrança mais grata da minha graduação...amiga linda.
Fifi...q sempre vai valer a pena. Sempre.
Meu Leo. Meu príncipe e plebeu. Destinado por Deus. Aquele q me pega pela mão e aponta o bom caminho.
Mamãe. Fonte, refúgio.
Bina...parte de mim.
Arthur...ah, meu Arthur! Anjo, presente, dádiva, fortuna. Por quem dou a vida, a quem dei a vida, pedaço mais sublime de mim...

Vocês importam, vão sempre importar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

deixa partir...

Tem coisas q a gente não sabe mesmo explicar. Como o por quê de celulites aparecerem em lugares q a gente quer mostrar, a razão de corinthiano ser tão fanático, como é q tem gente q gosta de física e matemática (essa é uma dúvida minha) e por quê a gente não pode mandar no coração.

Eu tenho acompanhado, bem de pertinho, as agruras de uma amiga q passa por uma grande desilusão amorosa. Nesta situação, de fato, melhor teria sido nunca ter se envolvido com o tal fulano, haja vista tanta porcaria q ele vem fazendo. Mas, a questão intrigante é q, mesmo com tanta humilhação sofrida, ela segue - embora negando - gostando do sujeito...

Ah! Quem é q nunca experimentou um amor bandido? Do tipo de música de Elymar Santos. Aquele q te bate, humilha, esfola e explora e de quem a gente vira servo, para o qual a gente fica cego e tudo aceita.

Hoje em dia, graças a Deus, me livrei disso, mas, me lembro de um tempo obscuro em q eu era a sombra do caboclo...e nem tanto por culpa dele não. Era eu mesmo q não acordava. Acho q, na verdade, a gente não quer é deixar ir embora aquilo q acreditamos ser nosso.

O dicionário, entre outras definições, diz assim de pertencer: ser propriedade de alguém.

E eu fiquei pensando na carga semântica q isso carrega. Pesada. Algo muito forte. Parece q tratamos de bois, carroças, casas...eu não quero nunca pertencer ao Leo!

Na verdade, acho q muitos relacionamentos não dão certo pq se esquece a ideia de completude e se adota a de posse. Às vezes, como crianças birrentas já crescidas, a gente não tá nem aí mais para o brinquedo (reservados, por óbvio, os limites da metáfora) , mas, se um coleguinha passa a mão nele, ou, qdo nada, faz menção de pegá-lo...aiaiai...o ego doi. E assim acontece. Se o parceiro descobre novos interesses, distintos dos habituais aos dois, se começa a trilhar novos caminhos e descobre q quer experimentar o novo, a ira nos acomete e, aí, sim, protagonizamos barracos, cenas de novela, nas quais se chora atrás da porta, agarrada a uma fotografia, ligações mudas...tsc tsc.

O amor é adição de dois inteiros q, livremente, decidem estar juntos...e, qdo esta adição é guiada por Deus, ela se torna multiplicação...e, com toda certeza, tende ao infinito.

É difícil colocar Deus no centro da nossa vida. Sobretudo, no centro da vida amorosa. Mas, se o fazemos, pai carinhoso q é, Ele nos orienta e, se acaso alguma coisa sai errada, não evita sofrimento, mas, torna mais branda a dor...e, assim, nos forja para o amor de verdade, aquele q tudo suporta.

Para minha amada amiga Jéssica, cujo valor é inquestionável.