E, muito embora a mim caibam os clichês reverberados de q dia das mães é todo dia, o segundo domingo de maio está me servindo de reflexivo divisor e mantenedor de novas águas.
Este é o meu segundo dia das mães. E é o segundo ano em q me pego admirando cada ser q tem o privilégio singular de gerar e dar luz à uma vida. É o segundo ano em q aplaudo silenciosamente quem ama com abnegação e corrige com carinho.
Olho-me no espelho e a figura q vejo é alguém q carrega a marca inegável de ser mãe. Novas (poucas) rugas, alguma preocupação renitente e o olhar preenchido de compreensão, aliada à rigidez e perenidade do amor mais sublime q pode existir.
Mãe é alguém q nunca se cansa de perdoar, q nunca se cansa de doar e q tbm não deixa de doer.
Mãe é aquela q se preocupa se o para sempre pequeno está agasalhado, se comeu, se descansou, se pegou chuva, foi bem na prova, se está com febre, se já passou, se ele sorriu, se chorou.
Mãe é quem se emociona com os rabiscos mais indecifráveis e indescritíveis, é quem posta uma novidade a cada dia, em seu facebook, para mostrar ao mundo como é afortunada.
Mãe é por quem a gente chama, qdo está com medo. É de quem a gente quer o abraço, qdo rala o joelho, é pra quem a gente sorri mais largo, qdo passa no vestibular.
Mãe é linda. Mãe é divina...
Feliz dia das mães, dona Fátima!
Feliz dia das mães a todas nós!
