sábado, 28 de abril de 2012

Prece

Ando orando muito. Muitíssimo mais do q antes. Não por medo. Não por algo inusitado e urgente q surgiu, mas, por necessidade. Necessidade da conversa, da resposta, do carinho, da exortação do Pai. Jesus e eu estamos tão, mas, tão íntimos q, agora, até qdo não me proponho a orar, me percebo fazendo preces, por mim, pelos outros, por este ou aquele q vejo carente, sem rumo, sem eira, nem beira.

E isso não é mérito meu...de jeito nenhum. Sou tão sem vergonha, miserável e pecadora q, sozinha, não faria nada...nadinha mesmo. Fatinha me disse algo q esclareceu tudo: isso, Bruna, é pq Ele nos amou primeiro. Verdade. Pq tem dia, meu amigo, q o imundo dos infernos trabalha tanto pra fazer a gente desistir de botar o joelho no chão e clamar, q se não for a misericórdia, a gente larga tudo.

Tenho precisado muito falar com Deus. De uma maneira com a qual falaria com o melhor amigo, de vez em qdo, como falaria com Arthur...pq, às vezes, Arthur me coloca situações q eu nem sei entender, muito menos explicar. Assim, nos faz Deus. Há coisas q não entendemos. E, então, eu falo com Jesus como diria a Arthur: eu não entendo o q o Senhor quer de mim, com essa situação. De vez em qdo, quero só deitar no colo aconchegante e imenso de Deus...é o q mais tenho feito. E como tenho descansado.

Vejo crianças sorrindo na rua, ouço meu filho dizendo algo q, para mim, soa genial, escuto um eu te amo, do homem da minha vida e lá vem ela de novo: a prece...silenciosa, rapidinha. Às vezes, um obrigada, Pai, é tudo q eu digo. Mas, sei q é suficiente para q Ele entenda q dou valor ao estar viva. Dou valor ao meu respirar, q, hj, já se mistura com a presença Dele.

Tem gente q acha q prece tem q ser longa, chata, monótona...quer coisa melhor do q dançar, de olhos fechados e coração aberto, na presença do criador? Bater palma, chorar, sorrir...tudo é prece. A vida da gente, de fato, deveria ser uma infindável oração...um louvor derramado aos pés da glória, um clamor erguido pela vitória.

Oro por conversão. Por cura de corpos e almas...oro para q, dia a dia, eu esteja mais perto e q, devagarzinho, eu vá sumindo, para q Ele, somente Ele, q preenche, q transborda, habite em mim e se faça visto...não mais eu.


music!

Eu ando ouvindo muito Adele.
E gosto de tudo nela...das letras incrivelmente tristes, embebidas em traições e amores mal-resolvidos, aos graves e agudos q ela alcança.

Há quem a critique exatamente pelo q disse. Mas, acho q a vida é desse jeito. Se houvesse apenas músicas sobre alegria, felicidade, encontros, onde estariam a poesia nostálgica de uma "Atrás da porta" ou a tristeza rasgada da história da moça q morre, qdo dá à luz um bebê, de Amado Batista...rs. Eu não ouço Amado Batista, mas, há quem escute e se identifique de forma tamanha com ele, q quase morreria de tristeza se a alegria fosse do q ele falasse.

Música é uma excelente maneira de se expressar, de ter um ciuminho lírico de quem compôs algo q julgamos perfeito. Mas, por favor, não me venham dizer q querer tchu, querer tcha e declarar q seu nome é não sei o q e o apelido é quero dar, são músicas. São, no máximo, barulhos...e dos piores. Como a maquita de um pedreiro insistente, qdo tentamos estudar pra prova de concurso. Difícil demais de aguentar.

Eu prezo muito o bom gosto musical. Tbm ouço o chamado gospel. Isso me ajuda muito a entrar na presença de Deus. Mas, o funk de Jesus!!!! Vcs vão me desculpar. Mas, funk não é de Deus. Como pode haver um Dele? Soa pretensioso, eu sei. Mas, não estou muito de boas maneiras hj, não...eu quero mais é set fire to the rain! Let it burn!!