domingo, 19 de agosto de 2012

não me deixem só...

Eu não me canso de dizer o quanto Deus é maravilhoso, misericordioso, amoroso.

Algumas vezes, encontramos pessoas que nos desafiam. Situações que nos desafiam. E, na maioria dessas vezes, nos desesperamos, nos permitimos afligir, erramos, fazemos o que não queríamos e nem devíamos fazer...por imaturidade, por inocência, por estupidez mesmo.

Ontem, me reencontrei com meu passado, na forma de três mulheres fascinantes: Ana Cláudia, Aline e Simone. Antigas colegas de faculdade. Novas e - espero - para sempre amigas de caminhada.

As três me desafiaram. As três me incomodaram, me causaram medo, no outrora. Exatamente porque cada uma encerra características que admiro, que aspiro, que anseio ter. Descobri isso há pouco: quando queremos ser como alguém, ou como parte do que aquele alguém é, tendemos a duas posturas. A primeira é nos fazermos carentes, nos vitimizarmos para que o dó - sentimento tão pequeno quanto a palavra - faça com que a piedade do alguém se volte para nós. A segunda postura é a repelência, o fingir não desejar, o mentir.

Hoje, estas meninas, para quem já menti, já me fiz de vítima, já implorei atenção, já fui inconveniente, não me assombram mais. Talvez, porque eu tenha crescido. Talvez, porque tenha percebido que elas continuam mulheres excepcionais, mas, que, também eu, desenvolvi elementos interessantes na minha personalidade. Fato é que, ontem, conversando sobre o ontem, me senti igual e, melhor, me senti parte...foram gargalhadas espontâneas, comentários sem firula, um torcer pela outra genuíno e digno do que nasceu, na sala da minha casa. Ontem, nasceu o vínculo. Aquele que transcende a presença, o entendimento. Aquele que traz a saudade, a vontade de se encontrar de novo, para rever amados e se rever.

Ana, Espet, Si, vocês trouxeram alegria ao meu coração. E não estou dizendo de uma euforia, de algo passageiro, que nos embebeda e passa, com o fim do porre. Vocês trouxeram algo que não sei nomear, mas, que quero que fique.

Plagiando a Vanessa da Mata, com adaptação minha: "fiquem mais, que eu gostei de ter vocês..."

P.S. de indignação: aqui, deveria constar uma foto de nós quatro, mas, Simone vetou...


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

agonia

Eu acho bonita a imagem de um jardim, povoado de cores e aromas, de vida. Acho bonito o sol bronzeando as flores e o vento cantando, enquanto elas dançam...
O meu viveiro está povoado. Mas, não há cor e a vida respira baixinho, quase como se estivesse incomodando. É frio e o vento só faz mais cruel a peregrinação q, longe de ser uma dança, insiste em continuar...