Tem coisas q a gente não sabe mesmo explicar. Como o por quê de celulites aparecerem em lugares q a gente quer mostrar, a razão de corinthiano ser tão fanático, como é q tem gente q gosta de física e matemática (essa é uma dúvida minha) e por quê a gente não pode mandar no coração.
Eu tenho acompanhado, bem de pertinho, as agruras de uma amiga q passa por uma grande desilusão amorosa. Nesta situação, de fato, melhor teria sido nunca ter se envolvido com o tal fulano, haja vista tanta porcaria q ele vem fazendo. Mas, a questão intrigante é q, mesmo com tanta humilhação sofrida, ela segue - embora negando - gostando do sujeito...
Ah! Quem é q nunca experimentou um amor bandido? Do tipo de música de Elymar Santos. Aquele q te bate, humilha, esfola e explora e de quem a gente vira servo, para o qual a gente fica cego e tudo aceita.
Hoje em dia, graças a Deus, me livrei disso, mas, me lembro de um tempo obscuro em q eu era a sombra do caboclo...e nem tanto por culpa dele não. Era eu mesmo q não acordava. Acho q, na verdade, a gente não quer é deixar ir embora aquilo q acreditamos ser nosso.
O dicionário, entre outras definições, diz assim de pertencer: ser propriedade de alguém.
E eu fiquei pensando na carga semântica q isso carrega. Pesada. Algo muito forte. Parece q tratamos de bois, carroças, casas...eu não quero nunca pertencer ao Leo!
Na verdade, acho q muitos relacionamentos não dão certo pq se esquece a ideia de completude e se adota a de posse. Às vezes, como crianças birrentas já crescidas, a gente não tá nem aí mais para o brinquedo (reservados, por óbvio, os limites da metáfora) , mas, se um coleguinha passa a mão nele, ou, qdo nada, faz menção de pegá-lo...aiaiai...o ego doi. E assim acontece. Se o parceiro descobre novos interesses, distintos dos habituais aos dois, se começa a trilhar novos caminhos e descobre q quer experimentar o novo, a ira nos acomete e, aí, sim, protagonizamos barracos, cenas de novela, nas quais se chora atrás da porta, agarrada a uma fotografia, ligações mudas...tsc tsc.
O amor é adição de dois inteiros q, livremente, decidem estar juntos...e, qdo esta adição é guiada por Deus, ela se torna multiplicação...e, com toda certeza, tende ao infinito.
É difícil colocar Deus no centro da nossa vida. Sobretudo, no centro da vida amorosa. Mas, se o fazemos, pai carinhoso q é, Ele nos orienta e, se acaso alguma coisa sai errada, não evita sofrimento, mas, torna mais branda a dor...e, assim, nos forja para o amor de verdade, aquele q tudo suporta.
Para minha amada amiga Jéssica, cujo valor é inquestionável.
Amiga...........vc tem q enviar isso para a revista "Cláudia"...hehe.....Tô pasma!!! Muito legal seu texto!!! Beijo Grande!! Rê (GO)
ResponderExcluirhehehehe...oh, Rê...eu vou escrever, em breve, um texto sobre nossas aventuras viçosenses! Aohhhhh, coraçõezinhos xonados, hein!!!!
ResponderExcluirTe amo, nega...saudade.