quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Se o amanhã nunca chegar...

Existe uma canção da qual gosto muito, If tomorrow never comes, de Ronan Keating. Ela conta de uma rapaz q observa sua amada dormir, enquanto pensa se ela realmente sabe q ele a ama. Diz ainda q ele já perdeu pessoas queridas, ao longo da vida e q sente remorso por não haver mais a chance de dizer a elas como se sentia.

Eu sempre fui muito de dizer q amo os outros. Algumas dessas pessoas, hj, são outros mesmo. Vivem outras vidas, estão em outra realidade, outro momento, aparte de mim.
Há gente, porém, q me pertence, no sentido de fazer a Bruna q hj sou.
É gente q me dá a mão, há muito tempo, ou gente q acabou de chegar, mas, trilha caminhos ao meu lado. Gente q entende, q briga, q perdoa, gente q conta e vale na hora da dor, de sorrir.
E é por essas gentes q eu decido, a cada dia, ser o melhor de mim.
Dar a quem eu realmente amo o meu melhor sorriso.
O mais demorado abraço.
Dar ao meu filho o carinho mais terno, o meu melhor tempo, abdicar de telefonemas, sonecas e Tititi para brincar de colorir, de encaixar pecinhas, beijar a testa dele, em cada boa noite e dizer baixinho q a mamãe está ali.
Ser para o meu marido a melhor das esposas, amar sem restrições, me entregar, a cada dia, como se o último fosse. Doar corpo, alma, coração, sem reservas. Ser dele, ser nele.
Dizer à minha mãe, mesmo q a aborreça com tanto telefonema, q é a melhor mãe do mundo e q foi Deus quem a enviou para mim.
E ao Diego qto orgulho tenho por ser sua irmã.
Queria q meus amigos não se assustassem qdo digo q os amo e q soubessem q o digo com o coração transbordante.
Porque, como diria Sinatra, ao fechar das cortinas, quero estar leve como pluma e certa de q amei o q devia, quem devia e como devia.

(Dedicado ao meu amigo Marcus, a quem meu coração reserva o mais verdadeiro amor).

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