domingo, 5 de dezembro de 2010

divagar é preciso.

Eu nunca fui afeita aos números. Todas as teorias da física e as trigonometrias da vida me deixavam um tanto embaraçada, com vergonha de mim, por não entender bulhufas do q tentavam explicar e delas, por acreditá-las frustrados simulacros do q realmente importava na minha vida real.
As artes, entretanto, sempre foram o meu metiê. Ia da encenação à escrita, permeando a música, numa ávida urgência de transbordar, de escorrer de mim.
A encenação, um dos meus pontos fortes outrora, hj, se revela num viés exuberante, de muitos dentes na boca enorme e uma risada frenética, o q esconde, muitas vezes, o coração silencioso e a alma chorosa. Continuo boa nisso.
A música...libertadora, alada. Houve qdo me transportei em muitos acordes para palcos de holofotes poderosos, os quais me cegavam momentânea e misericordiosamente para o caos q se instalava ao meu redor.
E a escrita...ah! Tantas vezes estuário eficiente do leito da minha agonia. Não sei para quem escrevo, mas, sei do meu por quê. Hedonismo ou não, a escrita é minha forma supressora da tristeza e criadora de um mundo novo, quase sempre, necessário...

2 comentários:

  1. Bru, o inevitável, em se falando de uma amizade verdadeira, aconteceu. O seu sofrimento agora é o meu sofrimento. Então faça um favor a essa pobre pessoa que vos escreve: não sofra mais! Seja feliz amiga, você é filha do Rei, e princesas não combinam com histórias tristes. bjos da Xica, mo você!!

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