domingo, 3 de outubro de 2010

amizade


A inequívoca existência de Deus é percebida em inúmeras, incontáveis ocasiões.
Ter um amigo, por exemplo, é uma maneira simples e incrível de notar os mimos do céu para conosco.
Eu tenho uma grande amiga. Bina, minha escudeira, meu refúgio, minha irmã, mãe...ela sempre esteve lá por mim, dizendo palavras de conforto, encorajamento e, qdo necessário, puxando minhas orelhas, apontando caminhos mais lúcidos do q os escolhidos por meus impulsos insanos.

Estes dias, tem sido muito recorrente a lembrança dela. Uma saudade! Vontade de tê-la perto. Ouvir sua voz rouca e aveludada cantar O Bêbado e a Equilibrista. Saudade de conversar, ou, às vezes, me calar, pq ela me sabe e entende o meu silêncio.
De vez em qdo, lembro, com o esboço de um sorriso, as férias, os fins-de-semana, as festas em q estivemos juntas. Fazíamos música, jogávamos vôlei (com a Epiriquidiberta), ficávamos insatisfeitas com o juiz (para ser politicamente correta, não vou reproduzir minha revolta verbal...), estávamos juntas na dor (obrigada por sair correndo de Viçosa, para estar lá comigo, qdo papai morreu) e na bonança (obrigada por voltar à Viçosa, para o batizado de Arthur, madrinha amada).
Todo mundo deveria ter uma Bina. Todo mundo deveria saber o q é se reconhecer em alguém. Todo mundo deveria ter uma alma amiga, fraterna, a quem chamar, de quem sentir falta, por quem nutrir o mais puro sentimento de amizade. Amizade certa como o nascer do sol e duradoura pois vinda do Eterno...

Um comentário:

  1. Tudo de que você precisa é uma mão (cacófato) para segurar e um coração para te entender. Não tenho e nunca tive essa presunção. Contudo saber que nossas lembranças a remetem a Deus já faz minha vida ter tido algum valor.
    Te amo, sempre...

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