quarta-feira, 15 de setembro de 2010

are we free?

Com o tempo, a gente vai perdendo a simplicidade, algo genuíno com q nascemos.
Arthur me ensina, com propriedade particular às crianças, o q é ser verdadeiro. Uma verdade q, de vez em qdo, chega a embaraçar as "gentes grandes". É qdo a gente diz: manda beijo e ele só o faz se lhe apraz. Outras vezes, simplesmente não quer ir ao colo, ou abre a boca no mundo, protestando por algo q ainda não pode verbalizar.
Quisera eu voltar a ser assim. Pudera eu. Hj em dia, vivemos tão irremediavelmente cercados de regras, de protocolos, de etiquetas q sufocamos, em muitas ocasiões, o q realmente queremos. Sorrimos qdo não desejamos, comemos sem ter fome, cultivamos uma polidez hipócrita e tácita, à qual nos sujeitamos pq "deve ser assim". Invejo Arthur. Que não é nem certo nem errado. É apenas sua essência. O q, no final das contas, o faz mais livre q qq um.

(Bruna Cordeiro de Alencar)

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