Arthurês

Já falei milhares de vezes de como me surpreendo e emociono com as novidades q meu filho apresenta diariamente. Agora, com 1 ano e 10 meses, o novo é praticamente a regra. Não há exatamente um contexto, mas, uma sucessão de ideias encadeadas de uma forma livre, e, ao contrário do q possam imaginar os menos observadores, coerente.

Outro dia, estava ao telefone com minha mãe (daidai, para Arthur) e ele veio, orgulhoso, ostentando o peniquinho, onde havia um mini cocô...me puxou e falou: ola, mamãe. Athu feiz...
De outra feita, estava eu no banheiro - se vc é mãe, sabe q não há mais privacidade. Se não é, já antecipo - e, ao dar descarga, ele disse: tchau, xixi. Um bezo.
A educadora da creche me contou q ele se orgulha e até mesmo se afeiçoa por coisas como xixi e cocô, por saber q fora ele, ou alguém próximo, o criador...

Bem, algo menos escatológico são os neologismos...para o meu filho, se algo desaparece de seu alcance, ele diz: chibiu...querendo fazer entender q algo sumiu.
Oi, tobinha!!! É o oi, turminha, dito pela professora, qdo chega em sala.
Tila, mamãe. Tila a foda...(a fralda já o incomoda muito).

Ele está em uma época na qual mexe demais em tudo, sapatos, especialmente. Coloca os meus sapatos de salto e sai batucando pela casa. E, nessas e outras, perco pés dos pares. Qdo pergunto: Arthur, cadê o sapato? Ele responde: xapato tá lá...lá onde não se sabe!

Algo, porém, inteligível e q me faz perder a fala é qdo, antes de dormir, ou ao me ver um pouquinho triste, ou mesmo sem motivo algum, ele diz: ti amo, mamãe...